Uma das preocupações da equipa tem sido encontrar evidências do impacto que a iniciativa tem, em ambas as partes desta equação. Importa porque é uma iniciativa pioneira, mas também porque queremos aproveitar todas as ocasiões para melhorar o nosso trabalho e aprender como podemos fazer mais e melhor.
Assim, do lado dos cães, os resultados (também) importam. Uma vez que queremos capacitar cada um dos cães participantes, dotando-os de competências que facilitem a sua integração na vida familiar, de modo a potenciar a sua adopção, e melhorar o seu bem-estar ao longo de todo o programa, nada melhor do que avaliarmos e medirmos.
Pedimos a colaboração de uma equipa de investigadores do i3S que criou um estudo que, acreditamos, trará dados não apenas relevantes para a Pelos 2, mas para o bem-estar de cães de companhia a viver em situação de acolhimento em canil.
Em suma, os cães participantes são testados antes, durante, e no final da sua participação no programa, em várias esferas. Usamos medidas comportamentais (testes de temperamento, de obediência), medidas fisiológicas (níveis de cortisol na saliva) e medidas cognitivas (viés cognitivo). Tudo para perceber o real impacto que o nosso programa tem na vida destes cães, e para garantir que o seu bem-estar está assegurado ao longo da sua participação.
Os cães participantes vêem a sua vida enriquecida durante a sua participação, já que lhes é permitido o acesso a uma série de situações que não são possíveis habitualmente quando acolhidos em canil: experiências que, esperamos, os ajudem a adaptar-se no momento em que encontrem a sua família definitiva.
